terça-feira, 10 de maio de 2016

A favor

A favor

É uma forma de evitar dor e sofrimento a pessoas que estão em fase terminal de doença ou sem qualidade de vida.
Morrer de forma pouco dolorosa é significado de morte digna.
O doente não tem só o direito à vida, mas também o direito à morte. Em termos religiosos, não basta dizer que Deus deu a vida e por isso só Ele pode escolher o momento e a forma de morrer, seria necessário referir que Deus criou o Homem como ser inteligente e livre. Desta forma, não lhe pode ser negado o direito de escolher a forma e o dia da morte. Para muitos doentes, a vida depois da morte, faz com que esta não seja vista como um fim, mas sim como um começo de vida melhor.
Aceitar o pedido da eutanásia, seria respeitar a autodeterminação do paciente sobre o seu corpo e vida. Seria um aumento do respeito pela vida humana.
A eutanásia é um pretexto para se lidar mais humanamente com o problema de sofrimento prolongado. É mais humano praticá-la do que forçar o doente a viver uma vida de sofrimento insuportável. 

*Conclusão*

Eutanásia vem de "morte boa", há quem diga que é ético diminuir a vida de uma pessoa enferma que passa por sofrimento contra o que não pode lutar. Serve para diminuir o sofrimento da pessoa e de seus familiares. Porém, essa última parte é o que levanta a questão. Há quem diga que os familiares não têm direito de decidir algo assim à alguém, principalmente porque os custos médicos são motivos suficientes para você querer terminar com tudo de uma vez. E somado a isso é dito que o enfermo não tem capacidade mental pela situação em que está para decidir algo assim. Eu sou a favor da eutanásia pois é uma morte onde alivia a pessoa de tanto sofrimento, ela já não tem mais condições de lutar, as pessoas não merecem sofrer tão agudamente, elas merecem o direito de escolha e eu sou a favor da eutanásia. NICOLLAS JANSEN-37

Contra

Contra

Existem muitas objeções à prática da eutanásia, como elementos religiosos, éticos e políticos, dependendo da sociedade em que o doente está inserido. No caso da religião, a principal objeção é o facto de considerarem que a eutanásia é tida como uma usurpação do direito à vida humana, vida esse que foi criado por Deus e é esse Deus o único que pode tirar a vida a alguém. “A Igreja, apesar de estar consciente dos motivos que levam a um doente a pedir para morrer, defende acima de tudo o carácter sagrado da vida.” (Pinto, Susana; Silva, Florido,2004, p.37).
Os médicos consideram a vida algo sagrado, portanto da perspetiva da ética médica, tendo em conta o juramento de Hipócrates a Eutanásia é considerada homicídio. Cabe assim ao médico, cumprindo o juramento Hipocrático, assistir o paciente, fornecendo-lhe todo e qualquer meio necessário à sua subsistência. Para além disto, pode-se verificar a existência de muitos casos em que os indivíduos estão desenganados pela Medicina tradicional e depois procurando outras alternativas conseguem se curar.
“Nunca é lícito matar o outro: ainda que ele o quisesse, mesmo se ele o pedisse (…) nem é lícito sequer quando o doente já não estivesse em condições de sobreviver” (Santo Agostinho inEpístola).
Na minha concepção a vida é algo sagrado só deus que nos deu a vida tem o direito de tira-la. não é licito tirara a vida de alguém mesmo se a pessoa deseje isso.
Ao se formarem os médicos fazem o juramento de Hipócrates e ao praticar a eutanásia o medico quebra esse juramento que diz que ele defendera a vida sempre até o final. o doente terminal ou aqueles que acham que não tem qualidade de vida ou ainda os que sofrem precisam de amor e carinho. antecipar o momento de sua morte não é ser caridoso ou bonzinho ou estar comovido com o sofrimento do doente, pois ao pedir para morrer o doente afirma uma serie de informações é sinal que ele está se sentindo abandonado, inútil, como se sua vida não valesse absolutamente nada. o papel da família é acolher o doente mostrar o quanto ele é amado e querido tornando sua vida feliz trazendo conforto á ele e não se livrar da responsabilidade de cuidar dele. 

*Conclusão*

Na Eutanásia a morte não ocorre de uma forma natural, é a interrupção da vida de uma pessoa que teria chances de melhoras sem aparelhos, mesmo vivendo em um estado vegetativo. A eutanásia não uma decisão fácil, você precisa de consenso e conversa. Isso não é uma decisão do médico, isso precisa da família e uma discussão ampla. Eu não acredito em eutanásia, porque a morte é um momento da vida, a morte não é o contrario da vida. Não é morte vs. vida, a morte é um evento que irá acontecer. E nosso foco é cuidar da vida, até que chegue a morte. Mas cada ser humano tem a sua opinião, depende de muitos casos também, tem muitas famílias que não querem sofrer e acaba opinando a eutanásia. Que é considerada crime em alguns países. YGOR MACEDO-42

Curiosidades

Curiosidades

É relevante distinguir eutanásia de "suicídio assistido", na medida em que na primeira é uma terceira pessoa que executa, e no segundo é o próprio doente que provoca a sua morte, ainda que para isso disponha da ajuda de terceiros. Existem sempre as pessoa que são contra e as pessoa que são a favor da eutanásia mas isso existe porque sempre ha opiniões diferentes. 
As pessoas com doença crônica e, portanto, incurável, ou em estado terminal, têm naturalmente momentos de desespero, momentos de um sofrimento físico e psíquico muito intenso, mas também há momentos em que vivem a alegria e a felicidade. 
Estas pessoas lutam dia após dia para viverem um só segundo mais. Nem sempre um ser humano com uma determinada patologia quer morrer "porque não tem cura"! Muitas vezes acontece o contrário, tentam lutar contra a Morte, tal como refere Lucien Israël: "Não defendem uma política do tudo ou nada. Aceitam ficar diminuídos desde que sobrevivam, e aceitam sobreviver mesmo que sintam que a doença os levará um dia. (…) dizem-nos com toda a simplicidade: se for necessário, eu quero servir de cobaia. (…) arriscam o termo para nos encorajarem à audácia. (Israël, Lucien; 1993; 86-87).
Em alguns casos o paciente pode já ter tomado sua decisão mas o hospital ou o país não permite que ocorra a eutanásia, para as pessoas que são contra a eutanásia isso é bom, mas para o paciente que já tomou a decisão é difícil pensar que poderia ter decidido a sua morte.
Theresa Marie (Terri) Schindler-Schiavo, de 41 anos, teve uma paragem cardíaca, em 1990, talvez devido a perda significativa de potássio associada a Bulimia, que é um distúrbio alimentar. Ela permaneceu, pelo menos, cinco minutos sem fluxo sanguíneo cerebral. Desde então, devido a grande lesão cerebral, ficou em estado vegetativo, de acordo com as diferentes equipas médicas que a trataram. Após longa disputa familiar, judicial e política, foi-lhe retirada a sonda que a alimentava e hidratava, tendo vindo a falecer em 31 de Março de 2005.
Entre as formas dessa prática existe a diferenciação entre eutanásia ativa, quando há assistência ou a participação de terceiro – quando uma pessoa mata intencionalmente o enfermo por meio de artifício que force o cessar das atividades vitais do paciente - e a eutanásia passiva, também conhecida como ortotanásia (morte correta – orto: certo, thanatos: morte).

*conclusão*

A eutanásia muitas vezes é considerada a melhor opção para um paciente que já não pode pagar pelo tratamento ou para um paciente que faz a sua escolha até porque a eutanásia é definida como a conduta pela qual se traz a um paciente em estado terminal, ou portador de enfermidade incurável que esteja em sofrimento constante, uma morte rápida e sem dor. É prevista em lei, no Brasil, como crime de homicídio. existem muitas pesquisas que são a favor e contra a eutanásia mas tudo é uma questão o que o paciente esta passando, não se pode falar sobre esse assunto sem ler e entender o lado de todos. O assunto é incrivelmente complexo e possui vários lados a serem vistos, para isso é importante que ele seja exposto de forma compreensível para todos. Filmes que tratam sobre a eutanásia são uma boa fonte de informação. Um deles é o filme Você não conhece o Jack (You don't know Jack – 2010) que conta a história real de Jack Kervokian, um médico que realizava a eutanásia para pacientes em estado terminal e em sofrimento agudo. A vida, a morte e o sofrimento humano são sempre assuntos complexos e difíceis de serem tratados. Entretanto, essa é uma realidade a qual todos estamos sujeitos. MARIA LUIZA PIRES-32

História

História

Seguiu-se o médico e filósofo inglês Francis Bacon, que, em 1623, na sua obra Historia vitae et mortis, defendia ser desejável que os médicos desenvolvessem a arte de ajudar os agonizantes a sair deste mundo, com mais doçura e serenidade. Nos séculos seguintes, os filósofos britânicos (em particular David Hume, Jeremy Bentham e John Stuart Mill) puseram em questão a base religiosa da moralidade e a proibição absoluta do suicídio, da eutanásia e do infanticídio.
O grande filósofo alemão do século dezoito Immanuel Kant, por outro lado, embora acreditasse que as verdades morais se fundam na razão e não na religião, pensava, não obstante, que "o homem não pode ter poder para dispor da sua vida". A eutanásia vem acompanhando a humanidade ao longo de sua existência, sendo possível encontrar diversos registos sobre o tema, através dos tempos. Na Antiguidade, por exemplo, a sua prática era muito comum.  Em algumas comunidades pré-celtas e celtas, os filhos matavam os seus pais quando estes estivessem muito velhos e doentes.Na Índia, os doentes incuráveis eram atirados ao rio, depois de terem boca e narinas tapadas com uma lama ritual. 
Em Esparta tal prática era comum, e em alguns casos, obrigatória, como no caso de recém-nascidos, com alguma deficiência. Os birmaneses enterravam vivos, idosos e enfermos graves. Populações rurais sul-americanas, que fossem nómadas por factores ambientais, sacrificavam anciães e enfermos, para não os expor a ataques de animais. Grécia antiga, por exemplo, filósofos como Platão, Sócrates e Epicuro defendiam a ideia de que o sofrimento de uma doença dolorosa seria uma boa justificação para o suicídio. Já Aristóteles, Pitágoras e Hipócrates condenavam o suicídio. No Egipto, Cleópatra VII criou uma Academia para estudar formas menos dolorosas de morte. 
Entre as décadas de 20 e 40 do século XX, surgiam inúmeros exemplos de relatos de situações caracterizadas como eutanásia, pela imprensa, ainda leiga, neste período. Em 1985, na Prússia, foi proposto que o Estado deveria prover meios para realizar a eutanásia em pessoas que não a pudessem solicitar.  
Ao longo da história, prosseguia-se a discussão sobre o tema, da qual participava nomes como Lutero, Thomas Morus, David Hume, Karl Marx e Schopenhauer. Já nos povos mais modernos, temos o caso da Holanda e da Bélgica que possuem directrizes para aplicação da eutanásia a pacientes com morte cerebral ou aos que morrerão de forma iminente, apesar do tratamento.

*Conclusão*

Eutanásia resumidamente significa "Morte boa" Inicialmente falada por Francis Bacon em 1623, ele acreditava que a Eutanásia podia ajudar as pessoas a saírem do sofrimento agonizante em que estavam e queria que essa arte fosse desenvolvida pelos médicos. Algumas pessoas até hoje concordam com a Eutanásia, afinal "é melhor morrer em paz, do que sofrer vivendo".
Porém nos séculos seguintes filósofos britânicos impuseram a religião em pauta a fim de proibirem absolutamente o suicídio da eutanásia com bases morais para isso. No século 18, Kant não concordava com a eutanásia, pensava: " O homem não pode ter o poder para dispor da sua vida". Isso tem sido um debate até hoje em nossa era. Por pessoas que não concordam com a eutanásia vendo por um lado de suicídio e outras pessoas que concordam por histórias de culturas da antiguidade que faziam esses "rituais" e acreditam que a eutanásia é um "basta" ao sofrimento e dor.
Existe um caso verídico de uma garota "Gabi" que em algum momento na sua infância teve tumor no cérebro. Muitos acreditaram na possibilidade da eutanásia pois a garota sofria muito,era muito criança e talvez não aguentasse a dor e os procedimentos de tratamentos que eram muito longos e complexos, a família também sofria muito com essa causa, porém não deixaram que desenvolvessem a eutanásia nela pois acreditavam que iria acontecer o que tivesse de haver na família deles. Gabi hoje tem por volta de 13 anos e está completamente e inexplicavelmente curada, uma garota muito sadia e inteligente. Incomparável e irreconhecível do estado em que se encontrava. Gabi atualmente está no nono ano do ensino fundamental do Colégio Serrano Guardia. Uma garota na qual realmente vivenciou uma coisa em que muitos não acreditam: Milagre. MILENA SOUZA-35

Diferença entre eutanásia, distanásia e ortotanásia

Diferença entre eutanásia, distanásia e ortotanásia

       Para saber o que é a ortotanásia, é interessante compreender o significado de outras duas palavras: distanásia e eutanásia. Esta corresponde à prática ativa de se interromper a vida de um paciente com doença em estágio irreversível e sem possibilidade de melhora; com o objetivo de cessar sua dor. Já aquela se refere ao adiamento da morte deste indivíduo, geralmente pela utilização de fármacos e aparelhagens que, muitas vezes, proporcionam sofrimento desnecessário.
       A ortotanásia seria, então, simplificadamente falando, o meio-termo entre esses dois procedimentos. É dela a ideia da promoção da morte no momento certo (orto: certo, thanatos: morte) – nem antes, como ocorre no caso eutanásia; nem depois, como na distanásia. Assim, ela opta por restringir, ou descartar, tratamentos agressivos e ineficientes, que não reverterão o quadro em questão.
      Cabe à ortotanásia a promoção de cuidados paliativos ao paciente, até o momento de sua morte. Estes são definidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como o controle da dor e de outros sintomas, e o cuidado dos problemas de ordem psicológica, social e espiritual; atingindo a melhor qualidade de vida possível para os pacientes e suas famílias. Dessa forma, os cuidados visando o bem-estar da pessoa passam a ser a prioridade, e não a luta contra algo que, inevitavelmente, não tem como se combater – no caso, a doença e o fim da vida.
      Nessa perspectiva, a morte passa a ser vista como uma condição natural de todo ser humano, sendo ideal a busca da aceitação desse fato, garantindo a dignidade daquele que está partindo. Ao não se submeter a procedimentos invasivos, geralmente longe de casa, e que o deixam exaurido; o paciente em questão pode ter maior tempo e energia para estar ao lado de pessoas queridas, aproveitando também para, dentro de suas condições, viver ativamente.
       Em nosso país, em 2006, foi publicada, pelo Conselho Federal de Medicina, a Resolução nº 1.805, visando à regulamentação de tal prática no Brasil. Ela foi autorizada, pelo Ministério Público Federal, somente em 2010: ano em que a ortotanásia foi contemplada no novo código de ética médica.
       De acordo com tais documentos, a ortotanásia deve ser considerada em casos de pacientes terminais, sob o consentimento do próprio doente ou da família. Assim, o diálogo sincero e sensato entre os envolvidos é muito importante. 

*Conclusão*

A morte é direito necessária e possui caráter transdisciplinar, pois envolve direito, bioética, medicina, psicologia, filosofia, sociologia, dentre outras que, juntas, poderão assumir o caráter de complexidade da mesma, apresentando respostas satisfatórias a uma sociedade cada vez mais exigente.
       A área da saúde apresenta muitas alternativas de tratamentos para muitas doenças, porém para a morte ainda não a cura, devendo esta ser aceita como algo inevitável e necessário a vida, por ser o fim de um ciclo que, se não se encerrasse, causaria maiores danos e catástrofes irreparáveis à humanidade.
       Mas, apesar de tudo a equipe de saúde deve acolher e prestar assistência ao paciente e sua família. Para isso a equipe precisa estar preparada oferecendo total apoio aos familiares no processo de luto, respeitando sempre seus costumes e crenças religiosas. JHENNYFER BORGES-26

O que é Eutanásia?\Conceitos\Definição

O que é Eutanásia?


       A eutanásia é definida como a conduta pela qual se traz a um paciente em estado terminal, ou portador de enfermidade incurável que esteja em sofrimento constante, uma morte rápida e sem dor. É prevista em lei, no Brasil, como crime de homicídio.
       Entre as formas dessa prática existe a diferenciação entre eutanásia ativa, quando há assistência ou a participação de terceiro quando uma pessoa mata intencionalmente o enfermo por meio de artifício que force o cessar das atividades vitais do paciente - e a eutanásia passiva, também conhecida como ortotanásia (morte correta – orto: certo, thanatos: morte), na qual se consiste em não realizar procedimentos de ressuscitação ou de procedimentos que tenham como fim único o prolongamento da vida, como medicamentos voltados para a ressuscitação do enfermo ou máquinas de suporte vital como a ventilação artificial, que remediariam momentaneamente a causa da morte do paciente e não consistiriam propriamente em tratamento da enfermidade ou do sofrimento do paciente, servindo apenas para prolongar a vida biológica e, consequentemente, o sofrimento.
       A literatura que trata desse tema é ainda escassa no Brasil, uma vez que o tema é um tabu e geralmente associado ao suicídio assistido. No entanto, aqueles que advogam a favor da “boa morte”, como é referida por estes, a diferenciação do suicídio assistido com o argumento de que a ortotanásia, ou eutanásia passiva, nada mais é que permitir que o indivíduo em estado terminal, portador de doença incurável e que demonstre desejo conscientemente, possa passar pela experiência da morte de forma “digna e sem sofrimento desnecessário”, sem a utilização de métodos invasivos para a prolongação da vida biológica e do sofrimento humano. Uma morte natural.

Conceito

       A eutanásia é a ação ou omissão que acelera a morte de um paciente condenado com o intuito de evitar e prolongar o seu sofrimento. O conceito está associado à morte sem sofrimento físico.
       Compete aos médicos realizar a eutanásia, geralmente com o apoio dos familiares do doente em questão. Há casos, contudo, em que o paciente se encontra em condições de decidir aquilo que pretende fazer do seu próprio corpo, pelo que solicita que lhe seja administrada a eutanásia. Porém, esta prática é proibida na maior parte dos países.
       A eutanásia desperta todo o tipo de debates éticos. Os seus defensores asseguram que evita que a pessoa continue em sofrimento e que rejeita a prolongação artificial da vida podendo resultar em situações pouco ou nada dignas. Aqueles que se opõem, por sua vez, consideram que ninguém tem o direito de decidir quando deve terminar a vida do próximo.
       Convém frisar que, ao longo da história, a eutanásia foi utilizada como desculpa para acabar com determinados grupos sociais. O nazismo era a favor da eutanásia nos deficientes ou incapacitados por considera-los inferiores, inúteis, portanto, e com o argumento de se tratar de um ato de compaixão.
       Esta situação faz com que haja muitos sujeitos a apoiar a eutanásia, desde que seja devidamente consentida pelo doente. Desta forma, evita-se a aplicação da mesma contra a vontade do verdadeiro interessado. No entanto, não é válido para o caso dos pacientes em coma, uma vez que não se conseguem pronunciar, seja a favor ou contra a eutanásia. O mesmo ocorre no caso dos recém-nascidos.

Definição

       Eutanásia significa qualquer ato cometido ou omitido com o propósito de causar ou acelerar a morte de um ser humano após o seu nascimento, com o propósito de pôr fim ao sofrimento de alguém. 
       Em outras palavras, a eutanásia é uma forma de matar, independentemente dos motivos de quem estiver cometendo o ato.
       As principais diferenças entre a eutanásia direta e a indireta, e a morte natural têm de serem definidos de forma precisa, antes de se proceder a qualquer discussão racional dos vários “espectros” relacionados à eutanásia.
       O lobby pró-eutanásia atingiu muitos dos seus objetivos usando táticas para aterrorizar usando estórias dramáticas de pessoas com fortes dores sem nenhum alívio, mantidas com vida através de aparelhos com vários tubos e dispositivos ao redor delas,  interferindo na sua paz e dignidade.  Os grupos pró-eutanásia também já confundiram formadores de opiniões, não deixando claras as diferenças entre a eutanásia direta e indireta, e a morte natural.
       Eutanásia ativa (positiva, direta) é ação realizada com o propósito de causar ou acelerar a morte.  Essa ação pode incluir injeção letal ou overdose aplicada por um médico. “O suicídio assistido por médico” significa que um médico ajudou uma pessoa a se matar.  Especificamente, isto quer dizer que o médico fornece a receita ou outros meios para uma pessoa se suicidar; de fato não é o médico, mas a pessoa que executa a ação letal.
       Eutanásia passiva (negativa, indireta) é ação negada com o propósito de causar ou acelerar a morte. Essas medidas incluem suspender ou retirar medidas não heroicas, inclusive alimento, hidratação (água), e oxigenação. Conclusão

 *Conclusão*

 A prática da eutanásia nos acompanha desde os tempos primordiais e vem sendo discutida a cada dia. O que era considerado prática comum pela maioria dos povos, no passar dos séculos passou a ser condenada, tida como imoral e não ético. A opinião das pessoas sobre este assunto se formou ao longo dos anos e consequentemente atingiu a área do Direito. A Constituição Federal nos traz que todo homem tem direito à vida, consagrada como o direito mais importante e fundamental. Sendo assim, toda forma de disposição que atente contra ela é considerada ilícita. Entretanto o indivíduo não pode dispor do bem mais precioso que possui, pois a lei impede que ele exerça sua vontade caso ele queira abreviar seu sofrimento através da pratica da eutanásia. O Anteprojeto do Código Penal que está tramitando no Senado Federal prevê expressamente o crime eutanásico. O Brasil deve seguir exemplo de vários outros países que já possuem uma legislação contemplando a eutanásia em seus Códigos. É necessária a aprovação dessa lei para que se tenha uma melhor aplicação da justiça àqueles que cometem este tipo de crime. MILENE LIMA-36